Suor na puberdade. Como orientar seus filhos?

Durante a adolescência acontecem muitas mudanças no organismo, pois é a passagem da infância para a idade adulta, uma fase de transição emocional e física que vai além do corpo, indo para áreas psicológicas e sociais.
Quando as crianças chegam à adolescência, junto com elas chegam o mau cheio e o suor excessivo.
Devido ao aumento do hormônio da testosterona as glândulas sudoríparas trabalham em dobro, o que aumenta a transpiração e junto as bactérias da pele e o metabolismo rápido causa o mau odor.
Apesar de a testosterona estar presente mais em organismos masculinos, as meninas não ficam impunes do mau cheiro e a síndrome do ovário policístico aumenta a produção desse hormônio nas mulheres também.
Existem dois tipos de glândulas sudoríparas, a apócrinas e as écrinas e na adolescência elas entram em ação e são as apócrinas, localizadas nas axilas, virilhas, área genital e mamilos que ficam ativas por toda a puberdade.
Como estão ligadas a folículos pilosos, produzem um tipo diferente de suor, que contém ácidos graxos e proteínas que junto às bactérias e aos hormônios tendem a aumentar o mau cheiro e manchas nas roupas, sendo elas as responsáveis pelo aumento da sudorese na adolescência.
A hiperidrose é muito comum na puberdade, principalmente a chamada facial, localizada no rosto e cabeça e a causa ainda são desconhecidas, mas estudos mostram que geralmente essa condição é genética e pode ou não acabar no inicio da vida adulta.
Apresenta-se geralmente em situações como stress emocional, fobias e ansiedade e para esses casos é indicado procurar um médico para escolher o melhor tratamento.
Muitas vezes o próprio jovem não percebe as mudanças do seu corpo e cabe aos pais alertar e ajudar na manutenção do corpo que se forma nessa idade, evitando assim situações constrangedoras e consequências mais graves emocionais e sociais.

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