Mau cheiro na virilha: causa e tratamentos
Você tem sofrido com um mau cheiro na virilha? É normal que a região íntima
Você também sofre com suor excessivo? Saiba que você não está sozinho! Muita gente costuma suar bastante, não só na região das axilas, mas em muitas partes do corpo e nem tem o conhecimento dessa condição.
Embora seja comum, transpirar de forma excessiva é uma doença chamada hiperidrose ou sudorese, que apesar de não ser grave fisicamente, causa enorme desconforto e prejudica a qualidade de vida.
Existem também algumas doenças que apresentam sudorese com sintoma, mas a condição se caracteriza pelo padrão de transpiração em certas situações, com cessação em estado de repouso.
Em geral, a hiperidrose é considerada um problema de pele, mas vários profissionais podem trabalhar em conjunto para o seu diagnóstico, como um dermatologista ou endocrinologista (caso a causa tenha relação com desequilíbrio hormonal).
Por isso, para um diagnóstico preciso é necessário conhecer as causas do problema , identificar os locais de maior incidência no corpo, a fim de determinar a melhor abordagem para o seu tratamento.
Leia mais sobre o assunto a seguir!
A transpiração é um mecanismo natural do organismo e é fundamental para o controle da temperatura corporal. Quando a temperatura do corpo aumenta, suamos para resfriar o sangue, para que ele possa regular a temperatura dos outros órgãos no organismo.
Nós possuímos cerca de dois milhões de glândulas sudoríparas espalhadas pelo nosso corpo, sendo a maioria localizada nas axilas, ao redor da cabeça, palmas das mãos e nos pés.
Estas glândulas são responsáveis pela produção de meio litro de suor por dia, sendo que em temperaturas elevadas, essa produção pode chegar até seis litros de suor no dia.
Sendo assim, é normal o indivíduo produzir bastante suor, principalmente durante dias mais quentes ou atividade física, até mesmo em situações específicas de fundo emocional, como sentir raiva, nervoso ou medo.
No caso da hiperidrose, essa produção de suor em excesso costuma acontecer em indivíduos sem que haja o mínimo de esforço, fazendo com que certas regiões transpirem mais que o normal, ficando completamente molhadas.
Em geral, cerca de 3 entre 100 pessoas apresentam suor excessivo, dependendo do clima e local em que está, sendo que os sintomas costumam se iniciar na infância e acompanhando o indivíduo até a idade adulta, sem nunca se curar.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a hiperidrose ou suor excessivo é uma condição resultante do hiperfuncionamento das glândulas sudoríparas, que causa uma produção excessiva de suor, fazendo com que a transpiração seja abundante, mesmo em repouso.
Esse suor excessivo acomete cerca de 2,8 % da população, podendo se manifestar em somente em uma determinada área do corpo, mas em diferentes regiões do corpo (axilas, palmas das mãos, rosto, cabeça, plantas dos pés e virilha), ou no corpo inteiro, tanto em homens quanto mulheres.
Há dois tipos de hiperidrose: primária focal e secundária generalizada, veja a seguir:
A hiperidrose pode ser ocorrer em consequência (efeito colateral) à ingestão de algum tipo de medicamento ou ser sintoma de alguma doença, mas neste caso é pontual.
No caso de uma hiperidrose crônica, ela possui diferentes causas, e pode vir a estar relacionada a fatores emocionais, hereditários ou condições como o hipertireoidismo e menopausa, como também se manifestar independente de qualquer um desses fatores.
O diagnóstico de suor excessivo ou hiperidrose pode ser feito por um dermatologista, através de dois exames: teste de amidoiodo e teste de papel.
No teste de amidoiodo, aplica-se uma solução de amido + iodo na área acometida ou nas diferentes áreas do corpo onde apresenta-se o suor excessivo. Espera-se um tempo determinado, até que o amido é aspergido pelo local, mudando a solução de cor (cor azul escura) por conta do contato com o suor.
Conforme o paciente começa a suar, é possível observar pela mudança de cor no local, não só a quantidade de suor, mas também quais pontos do corpo o suor é mais aparente.
Já o teste de papel, é feito com a aplicação de um papel absorvente nos locais de suor excessivo, por um determinado tempo. Quando o papel é removido, observa-se o seu peso por conta da quantidade de suor eliminado.
Quem sofre de suor excessivo na cabeça costuma ficar com os couro cabeludo sempre úmido, cabelos molhados, e até suor escorrendo na testa. Além do desconforto, toda essa umidade também pode trazer prejuízo aos fios de cabelo.
As causas do suor excessivo na cabeça podem ser patológicas dependendo da quantidade de suor produzida, sendo de ordem primária ou secundária (menos comum).
Em geral, os fatores mais comuns relacionados à doença são tireóide hiperativa, diabetes ou uma infecção, bem como menopausa (climatério), estilo de vida nada saudável (cigarros ou consumo excessivo de álcool) e obesidade.
Já a hiperidrose primária é muito mais comum e é desencadeada pelo próprio suor da cabeça. Ela costuma aparecer antes dos 30 anos, às vezes já na puberdade.
Há algumas opções de tratamento que veremos a seguir, mas também certos cuidados básicos para diminuir a quantidade de sem intervenção médica, como por exemplo:
Há quem sofra de suor excessivo no rosto também, o que atrapalha demais a rotina e causa muitos aborrecimentos, principalmente para as mulheres que usam maquiagem.
O suor excessivo no rosto é muito desconfortável e limita demais o uso dos produtos na região. Há alguns tratamento com a aplicação de toxina botulínica, que veremos em mais detalhes abaixo, mas alguns cuidados básicos também podem ajudar.
Veja a seguir:
Quando o suor excessivo é nas axilas, ele recebe o nome de hiperidrose axilar, sendo um pouco diferente da transpiração normal da área.
Quando em quantidade equilibrada, essa transpiração é responsável por manter a temperatura corporal e pela eliminação de toxinas, diariamente sintetizadas e eliminadas pelo organismo.
A hiperidrose axilar é uma das mais comuns, pois é um local que passa muito tempo coberto, além da região ser coberta por pelos.
Uma combinação que acaba criando um ambiente “perfeito” para o suor excessivo e, principalmente, para a bromidrose (suor com cheiro desagradável por conta de microrganismos).
Portanto, controlar o suor excessivo na área é fundamental para combater a bromidrose.
Alguns casos são mais leves que podem ser controlados com pequenos cuidados diários, como por exemplo:
Embora a hiperidrose não seja doença grave, a condição é muito inconveniente. A boa notícia é que há vários procedimentos simples e tratamentos tópicos que podem ser abordados, de acordo com a região acometida e grau de suor excessivo.
Nos casos leves e médios, por exemplo, é mais indicado o uso prolongado de produtos antitranspirantes para bloquear a saída dos dutos das glândulas sudoríparas que produzem o de suor.
Alguns medicamentos também são capazes de inibir a produção de suor excessivo, bem como as aplicações de toxina botulínica (botox) em certas áreas ou a iontoforese.
Já os casos mais graves podem realizar procedimentos cirúrgicos, como lipoaspiração da axila ou cirurgia que para inibir o nervo na planta do pé e na palma das mãos.
Veja todos os tratamentos disponíveis em mais detalhes a seguir:
Casos leves e medianos de suor excessivo podem ser controlados com o uso de produtos cosméticos antitranspirantes de formulação própria para a condição.
Há vários produtos com ingredientes específicos que combatem tanto o suor como o mau cheiro, como os que contém cloridrato de alumínio e seus derivados.
Alguns medicamentos anticolinérgicos podem ajudar a impedir a estimulação das glândulas sudoríparas.
No entanto, embora eficazes para alguns pacientes, possuem efeitos colaterais intolerantes, como boca seca, tonturas e problemas com a micção.
Medicamentos betabloqueadores ou benzodiazepínicos podem reduzir o suor excessivo relacionado ao estresse.
Existem também medicamentos orais que diminuem a produção de secreções ao controlar o Sistema Nervoso Simpático, responsável por estimular as glândulas sudoríparas, mas também diminuem a quantidade de lágrimas, urina, saliva, entre outras secreções do corpo, causando muito mal à saúde de uma forma geral.
É um procedimento que utiliza a eletricidade para “desligar” temporariamente a glândula sudorípara do local, sendo utilizado na palma das mãos e planta dos pés.
O procedimento consiste em colocar as mãos e os pés na água com uma uma leve corrente elétrica, que vai sendo gradualmente aumentada até que se sente uma leve sensação de formigamento.
Essa abordagem dura entre 10 e 20 minutos, mas requer inúmeras sessões, além de incluir efeitos colaterais como bolhas e rachaduras na pele.
O procedimento consiste em aplicar injeções no local, a fim de diminuir a ação do nervo que estimula a produção de suor.
Os seus efeitos costumam variar de seis a oito meses e só passa a fazer efeito com 15 dias após a aplicação.
A toxina botulínica purificada pode ser injetada nas axilas, palma das mãos ou sola dos pés, tendo como efeito colateral a dor da aplicação pelas agulhas das seringas.
Também o seu alto custo é inviável para a maioria dos pacientes.
O procedimento cirúrgico é indicado para casos mais graves, que não respondem de forma positiva aos tratamentos clínicos. Portanto, é o último caso!
Ele é realizado por um cirurgião torácico ou vascular, capaz de desligar o sinal que estimula o corpo a suar.
É mais indicado ao suor excessivo na palma das mãos ou planta dos pés, tendo como efeito colateral a transpiração em outras áreas do corpo (hiperidrose compensatória).
Abordagem mais indicada para a hiperidrose axilar, em que é feita uma “raspagem” ou liposucção das glândulas sudoríparas e da gordura debaixo da pele do local, a fim de aliviar a sudorese excessiva.
Existem algumas técnicas realizadas com energia luminosa que podem ajudar a diminuir o tamanho da glândula sudorípara em alguns locais, controlando essa produção de suor.
Por fim, se o suor excessivo estiver relacionado a problemas mais graves ou disfunções da tireoide, por exemplo, será necessário tratar as causas para depois tentar aliviar os sintomas de sudorese.
Já os casos provocados por fatores emocionais, de ordem psicológica, vão exigir acompanhamento psicoterápico.
Quem sofre de hiperidrose pode já ter percebido o quanto é difícil tratar o problema.
Como vimos acima, várias abordagens podem ajudar a controlar ou diminuir o suor excessivo, mas a maioria é por tempo limitado ou possui efeitos colaterais não muito toleráveis para todos.
Várias pessoas já tentaram inúmeros tratamentos diferentes sem resultados. Por essa razão, há quem recorra a tratamento caseiro para suor nas axilas que promete milagre.
O problema é que a grande maioria desses tratamentos são ineficientes e até perigosos, por não possuírem respaldo científico e apresentarem riscos à saúde.
Um exemplo é a aplicação de amido de milho, bicarbonato de sódio e limão, que pode causar manchas e até queimadura na pele, dependendo da sensibilidade da pele na região.
Portanto, consultar um médico especialista antes de iniciar qualquer tratamento para a hiperidrose é fundamental.
Afinal, somente um profissional poderá receitar medicamentos e tratamentos eficazes capazes de tratar a condição de forma específica, sem induzir nenhum risco à sua saúde.
Não há um remédio para hiperidrose oral, seja na forma de comprimido ou xarope, que tenha sido desenvolvido especificamente para acabar com o suor excessivo.
Há quem receite medicamentos anticolinérgicos (comprimidos) para tratar o suor excessivo, mas a sua indicação original é o tratamento de incontinência urinária, mas que acaba provocando a redução da produção de suor.
Porém, a sua ingestão incorreta pode gerar outros efeitos colaterais graves, que podem causar danos irreversíveis à saúde.
Em geral, este medicamento costuma ser indicado apenas para casos muito graves de hiperidrose generalizada (suor excessivo por todo o corpo), além de exigir acompanhamento médico.
Além disso, é um tratamento paliativo, pois após certo tempo de uso o medicamento perde o seu efeito e não é mais capaz de reduzir o suor.
Seja a sua hiperidrose localizada somente em determinadas regiões do corpo ou generalizada, sendo que algumas regiões incomodam mais, o tratamento mais indicado por dermatologistas é o uso de um potente antitranspirante, como o Odaban.
O produto foi desenvolvido no Reino Unido, com mais de 40 anos de mercado, não exige prescrição médica, e é aprovado pela ANVISA, com teste de segurança e eficácia comprovada.
Portanto, um produto que não vai trazer nenhum risco à sua saúde!
O Odaban Spray, por exemplo, pode ser aplicado em qualquer parte do corpo, incluindo a cabeça ou couro cabeludo, axilas, rosto, mãos e pés.
Basta borrifar o produto no local todas as noites antes de dormir, lavando a região normalmente pela manhã. Os resultados já começam a aparecer nas primeiras aplicações!
Ele possui excelente custo benefício, pois costuma render várias aplicações, além de ter o custo muito mais baixo e indolor, comparado a uma aplicação de botox.
O seu uso é seguro e indicado por esteticistas e dermatologistas para casos leves e graves de suor excessivo, sendo considerado o melhor dermocosmético para o tratamento da hiperidrose por diversos especialistas internacionais.
Ele permite recuperar a sua qualidade de vida e autoestima de forma prática, simples e em pouco tempo. Além disso, você pode encontrá-lo facilmente online.
Se estiver à procura de um antitranspirante eficaz e potente, que não resseca ou irrita sua pele, o Odaban é a escolha perfeita!
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