Você costuma suar bastante (hiperidrose), ao ponto de deixar manchas nas roupas? Suas camisetas ficam molhadas na região das axilas, mesmo sem fazer grandes esforços ou em dias muito quentes?
Talvez você sofra de hiperidrose, conhecida também como suor excessivo ou sudorese excessiva. Apesar de não ser uma doença grave, a sudorese costuma causar muito desconforto na vida social e profissional.
Afinal, não é nada bacana chegar para uma reunião na empresa com a camiseta toda manchada de suor, não é mesmo? E na hora de cumprimentar as pessoas, o constrangimento é ainda maior.
Suor excessivo é normal?
Suar é um mecanismo natural do organismo e ocorre para controlar a temperatura corporal, permitindo assim um melhor funcionamento. O suor evapora, esfria o sangue e este regula a temperatura dos outros órgãos do nosso corpo.
O corpo humano tem cerca de dois milhões de glândulas sudoríparas, sendo sua maioria localizadas nas axilas, ao redor da cabeça, palmas das mãos e pés. Estas glândulas produzem cerca de meio litro de suor por dia.
Em dias de temperatura muito elevada, as glândulas sudoríparas podem produzir até seis litros de suor no dia. Por isso, como você pode observar, é normal produzirmos suor e ele pode se tornar excessivo quando realizamos alguma atividade de alto impacto ou também em dias de muito calor.
A diferença é que na hiperidrose, o suor em excesso pode acontecer mesmo quando o indivíduo está parado ou fazendo o mínimo de esforço. Logo o rosto, mãos, axilas e demais regiões começam a ficar completamente molhadas, gerando manchas nas roupas e causando muito constrangimento.
Estima-se que 3 a cada 100 pessoas apresentam suor em excesso, dependendo de clima e local. Os sintomas se iniciam na infância e duram até a idade adulta, podendo nunca se alcançar a cura. Porém, existem tratamos eficazes e serão citados em seguida neste artigo.
O que é hiperidrose?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a hiperidrose é popularmente conhecida como suor excessivo. Trata-se de uma condição na qual os pacientes possuem as glândulas sudoríparas hiperfuncionantes, podendo assim transpirar bastante, inclusive quando estão em repouso.
A hiperidrose pode decorrer de diferentes causas, como fatores emocionais, hereditários ou condições como o hipertireoidismo e menopausa. O suor excesso pode se manifestar em diferentes regiões do corpo, tanto em homens quanto mulheres.
Estima-se que a hiperidrose atinge ao menos 2,8 % da população e, em alguns casos, pode surgir de causas emocionais, genéticas e através do uso de determinados medicamentos.
Se não tratada, pode perturbar todos os aspectos da vida de uma pessoa, desde a escolha da carreira e atividades recreativas até relacionamentos, bem-estar emocional e autoimagem.
Locais em que a doença pode ser manifestar
O paciente que desenvolve hiperidrose pode apresentar sudorese excessiva nas regiões das plantas dos pés, nas palmas das mãos e nas axilas, ou seja, lugares em que predominam as glândulas sudoríparas.
Além disso, também pode ocorrer na região craniofacial, sem relação direta com a necessidade de regular e temperatura do organismo.
Áreas mais comuns:
Apesar de ocorrer em todas as regiões do corpo, variando de indivíduo para indivíduo, as áreas mais comuns afetadas pela hiperidrose são:
- Rosto
- Couro cabeludo
- Corpo: abdômen, costas, etc.
- Axilas
- Virilhas e demais áreas íntimas
- Mãos
- Pés
Tipos de hiperidrose
Para um primeiro diagnóstico e correto tratamento é importante diferenciar a hiperidrose primária da secundária.
Hiperidrose primária
A hiperidrose primária ocorre sem uma causa específica e afeta de 1 a 3% da população mundial. Não há causa específica para a origem do suor. Os sintomas da hiperidrose primária aparecem bem cedo, quase sempre antes dos 25 anos. Estima-se que menos de 40% da população procura médicos para tratar a hiperidrose primária.
Como ainda não tem uma causa estabelecida, estudos mostram que a hiperidrose primária é mais comum quando existe um histórico familiar, porém existem outros fatores que colaboram para esta hiperidrose, como obesidade e problemas psicológicos.
Hiperidrose secundária
A hiperidrose secundária ocorre quando uma doença, como distúrbio hormonal se torna responsável pela sudorese excessiva. Também pode ser consequência da ingestão de medicamentos. De qualquer modo, a hiperidrose secundária tem uma origem específica.
Subtipos da hiperidrose
A hiperidrose também pode ser classificada em subtipos pela área afetada: axilar, craniofacial e palmar-plantar.
A hiperidrose axilar ocorre no paciente com transpiração excessiva na região das axilas, o que forma as famosas “pizzas” de suor nas roupas.
Na craniofacial, a transpiração ocorre em especial no rosto e na testa; e a hiperidrose palmar-plantar ocorre na região das plantas dos pés e nas palmas das mãos, dificultando o uso de determinados tipos de calçados, apertos de mãos e constrangendo algumas pessoas.
Como diagnosticar a hiperidrose?
O diagnóstico é feito de maneira clínica, sendo realizado após uma conversa e a realização do exame físico.
Em caso de suspeita de hiperidrose secundária, quando o suor excessivo acontece em decorrência de outra doença, é necessário efetuar exames para a escolha do melhor tratamento.
Vale lembrar que, caso você desconfie que sofra de suor excessivo, o diagnóstico preciso deve ser feito com um médico dermatologista. Desta forma, depois de uma avaliação individualizada, o especialista poderá indicar o tratamento mais adequado de acordo com o seu caso.
Como controlar a hiperidrose?
O ideal é começar a observar seus hábitos alimentares. Determinados alimentos, principalmente os muito calóricos e industrializados, podem causar um aumento na temperatura corporal, fazendo com que o corpo produza mais suor. As bebidas alcoólicas também devem ser evitadas, pois elas interferem na produção de suor.
Beba bastante líquido e inclua em sua alimentação os alimentos adstringentes, como limão, tomate, acerola, frutas vermelhas, entre outros.
O uso de um antitranspirante é mais uma forma eficiente de controlar o suor em excesso, proporcionando maior liberdade e segurança para que você possa realizar as tarefas do dia a dia.
Tratamentos para hiperidrose
Os tratamentos que tem se destacado atualmente para o controle do suor excessivo são:
- Cirurgia: recomendada em casos muitos graves e que não respondem a outros tratamentos. Muitos pacientes que se submetem a este tratamento se queixam do efeito colateral denominado sudorese compensatória, ou seja, o suor é transferido para outra região do corpo.
- Toxina botulínica (botox): aplicações frequentes de alto custo e curta durabilidade. Muitos pacientes que se submetem a este tratamento se queixam de muita dor durante a aplicação.
- Antitranspirantes: cosmético desenvolvido especificamente com objetivo de controlar o suor excessivo. É o tratamento mais difundido do mercado, de menor custo e com menos efeitos colaterais indesejados. A diferença entre desodorante e antitranspirante vem da sua finalidade: os antitranspirantes protegem contra a transpiração, enquanto os desodorantes ajudam a corrigir odores corporais e são aplicados com mais frequência.
No quadro geral dos tratamentos de hiperidrose não invasivos, os resultados positivos advêm de antitranspirantes a base de cloreto de alumínio, como Odaban, e da escolha correta desse produto, muitas vezes confundido com desodorante.
Se está na dúvida, procure um dermatologista, pois ele irá indicar o melhor tratamento para o seu caso.
Mas, de toda forma, vale a pena conhecer o Odaban, pois ele é o antitranspirante mais vendido em todo o mundo e não oferece qualquer risco à saúde.
A Anvisa entendeu que não há necessidade de prescrição médica para utilização do Odaban e registrou o produto como um dermocosmético de tratamento para hiperidrose (número de registro na Anvisa: 25351.084067/2017-95).
Conheça o Odaban acessando: www.odaban.com.br